Em resposta, o ministro das Finanças retorqiu: "Mais do que discutir se deve ou não ser decretada a recessão, o mais importante é decretar as medidas que são necessárias para enfrentar as dificuldades que advieram desta conjuntura".
Mas não é o orçamento que está em discussão? E esse orçamento não inclui previsões de despesas e receitas com base em previsões sobre crescimento cada vez mais impossíveis? O que está em discussão não é se "deve ou não ser decretada a recessão", mas se faz sentido aprovar um documento-plano para as despesas e receitas do Estado que se sabe, à partida e com a melhor informação disponível, que não pode ser cumprido.
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