sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Jovens libertários portugueses, unite and take over

O Monstro está preocupado. A crise está a virar o clima político para a esquerda. Nos jornais lê-se sobre o papel importante que o Estado poderá desempenhar na saída da crise. Fala-se num estímulo fiscal sem precedentes e num papel mais importante do Estado na Economia num futuro próximo.

Esta crise tem tido muitas vítimas mas um dos grupos menos atendido tem sido os libertários portugueses. Não é fácil identificá-los. São jovens e inteligentes mas dificilmente constituem uma tribo óbvia já que são essencialmente definidos na negativa: começam todas as frases com "Não!", não usam lenços Arafat, não são raparigas, não têm namoradas.

O Monstro acredita que é também responsabilidade do Estado proteger esta minoria enraivecida e integrá-la nesta nova realidade antes que se assista a uma espiral de deliquência libertária. Como tal, deixa aqui algumas propostas de actividades e encoraja os leitores deste blog a enviarem também as suas propostas no sentido de construir uma realidade menos opressiva contra esta minoria em crise de identidade.

Porque a democracia é também a protecção das minorias, o Monstro propõe:

1. O dia Mundial sem Governo. Um dia por ano o Estado pára e organiza visitas guiadas a uma realidade alternativa onde há muito tempo atrás o Governo tinha actividades sociais relevantes e de regulação e participação na economia.

2. A construção de um parque de diversões. Como atracções principais propõe-se a construção de uma montanha russa: "Destruição Criativa - Venha viver a viagem alucinante do ciclo de vida de uma empresa" e uma casa dos horrores chamada "O caminho da Servidão - a história dramática da expansão do vírus do socialismo nas sociedades livres".

3. A opção de deixar de pagar impostos no dia a dia em troca de uma quantia fixa a ser determinada no final do ano pela soma de impostos devidos mais uma comissão considerável.

4. A criação de um museu de cera com as personagens liberais mais famosas. Entre outras propõe-se a criação de estátuas super-realistas de: Von Mises, Hayek, Milton Friedman, Ayn Rand, Wilt Chamberlain a afundar por cima de John Rawls, Robert Nozick, Schumpeter.

5. A criação do campo de férias Thoreau. Durante 4 meses no Verão os jovens libertários serão encorajados a levar vidas auto-suficientes e a escrever sobre as suas experiências numa serra portuguesa por determinar.

6. Adicionalmente ao ponto 5., e em troca de uma contrapartida financeira irrisória ("o Estado não sabe mesmo gerir os seus recursos") serão proprietários de uma parcela da floresta. É de esperar que organizem um eficiente sistema de protecção privada contra fogos florestais. No final do verão serão expropriados por um Governo Comunista de forma a relançar a crença de que não se pode confiar no Estado.

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