Inicialmente o TGV era necessário para desenvolver a economia, não ficarmos fora da Europa e razões equivalentes. O facto das análises custo-benefício, devidamente escrutinadas, não existirem não importava.
Depois, no início da Crise, algumas pessoas (eu incluído) pediam que se repensassem os grandes projectos (GP) pois o esforço financeiro seria perigoso para o resto da economia. A resposta veio certeira e na forma de o autor estar “seduzido por Manuela Ferreira Leite” e as obras estratégicas não param só porque uma pequena crise nos bateu à porta. Os GP são projectos de longo prazo e acima da crise conjuntural.
A crise virou Crise e agora os GP são justificados porque a Crise assim o exige: há que dinamizar a economia, dizem.
Conclusão: os GP são para realizar com Crise ou sem ela ou até por causa dela. As circunstâncias mudam mas o que as pessoas pensam não se altera. Porquê tanta “teimosia”? (com aspas)
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