terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Incentivos Fiscais: É como o Comunismo.

O título do capítulo recomendado no meu post anterior é Fiscal Policy Works When It Is Tried. Algumas citações relevantes:
Yet the statement is often made that fiscal policy has already been tried and failed in Japan. Claims are made of variously 65 to 75 trillion yen spent in total stimulus efforts since 1991, even before the currently announced package. (...)
The reality of Japanese fiscal policy in the 1990s is less mysterious and, ultimately, more disappointing. The actual amount injected into the economy by the Japanese government—through either public spending or tax reductions—was 23 trillion yen, about a third of the total amount announced.
Respondendo ao Paulo, claro que é arriscado, mas provavelmente nunca foi tão pouco arriscado como agora.

5 comentários:

  1. Gonçalo, primeiro que tudo:
    "The actual amount injected into the economy by the Japanese government—through either public spending or tax reductions—was 23 trillion yen, about a third of the total amount announced."
    O meu post anterior, e os vários estudos referidos parecem indicar que, de facto, redução de impostos funciona, e melhor, que investimento público. Daí eu ser apologista de esse tipo de incentivos.
    Mais uma coisa, estudar um caso, comparado com estudar os efeitos de todas alterações no período pós-guerra.
    É engraçada a tua referência ao comunismo, porque parece ser isso mesmo. Apesar de nunca ter funcionado, ainda há quem cegamente acredite que seja a "solução final".

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  2. Pergunta: és apologista de redução de impostos "por causa da crise"? Ou seja, os impostos devem ser aumentados quando voltarmos a crescer? Como deve ser feito o equilíbrio do deficit?

    Comentário: Claro que reduzir os impostos é uma forma de combater a crise, ainda bem que estamos de acordo em alguma coisa.

    Quanto a estudo de caso não ser relevante, discordo por princípio, mas isso fica para outra discussão mais metodológica. No entanto, é de notar que eles usam o estudo de caso do Japão para argumentar que os incentivos fiscais tiveram impacto positivo na Economia, mas que ao serem descontinuados este impacto foi desaparecendo e olhando para a crise japonesa como um todo pode parecer que foi uma política irrelevante.

    Quanto à minha referência ao comunismo acho que tem muito mais piada que essas referências à "solução final" que vou vendo por aí...

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  3. Gonçalo, sou apologista de uma descida de impostos "por causa da crise". Se mais tarde se devem voltar a subir ou descer as despesas é uma outra discussão, mas em príncipio uma descida temporária dos impostos "por causa da crise" já é melhor que nada.
    A minha questão, como já tinha dito antes, é investimentos públicos já alguam vez funcionaram?

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  4. Resposta: Faz favor de ver a secção "The Plan That Worked Until Stopped" do capítulo.
    Presumo que a tua pergunta termine com um "em resposta a crises", se não vou buscar muito mais.

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  5. A "solução final" foi um mal-entendido mas continuo a não achar piada a isto: http://oinsurgente.org/2008/12/01/steuerzhalen-macht-frei-7/

    título infeliz

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